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Câncer de estômago: sintomas, causas e tratamento

O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o quarto tipo de câncer mais frequente nos homens e o sexto nas mulheres e, atualmente, estima-se em torno de 20 mil novos casos por ano. Para saber mais sobre o câncer de estômago, seus sinais, sintomas e tratamento continue a leitura. O que é câncer de estômago? O estômago é um órgão localizado logo após o esôfago, semelhante a um saco, que armazena os alimentos por um pequeno período, para que possam ser misturados com o suco gástrico e digeridos. Alterações pré-cancerígenas ocorrem no revestimento interno do estômago (mucosa) antes do início da própria doença. Essas alterações iniciais raramente resultam em sintomas, portanto, frequentemente não são detectadas. Qualquer parte do estômago pode desenvolver uma neoplasia maligna. É típico desse tipo de neoplasia não gerar nenhum sintoma específico inicialmente, o que faz com que a doença cresça gradualmente e seja detectada apenas em estágios mais avançados. Os tipos de câncer de estômago variam de acordo com o tipo de célula da qual a doença se originou, o que é identificado por meio da biópsia e imuno-histoquímica. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores gástricos, seguido pelos linfomas, tumores estromais gastrointestinais (GISTs), tumores carcinóides e outras histologias mais raras como leiomiossarcomas. Tal diferença implica em tratamentos e prognósticos distintos.

Sumário

O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o quarto tipo de câncer mais frequente nos homens e o sexto nas mulheres e, atualmente, estima-se em torno de 20 mil novos casos por ano.

Para saber mais sobre o câncer de estômago, seus sinais, sintomas e tratamento continue a leitura.

O que é câncer de estômago?

O estômago é um órgão localizado  logo após o esôfago, semelhante a um saco, que armazena os alimentos por um pequeno período, para que possam ser misturados com o suco gástrico e  digeridos.

Alterações pré-cancerígenas ocorrem no revestimento interno do estômago (mucosa) antes do início da própria doença. Essas alterações iniciais raramente resultam em sintomas, portanto, frequentemente não são detectadas.

Qualquer parte do estômago pode desenvolver uma neoplasia maligna. É típico desse tipo de neoplasia não gerar  nenhum sintoma específico inicialmente, o que faz com que a doença cresça gradualmente e seja detectada apenas em estágios mais avançados.

Os tipos de câncer de estômago variam de acordo com o tipo de célula da qual a doença se originou, o que é identificado por meio da biópsia e imuno-histoquímica.   O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores gástricos, seguido pelos  linfomas, tumores estromais gastrointestinais (GISTs), tumores carcinóides e outras histologias mais raras como leiomiossarcomas. Tal diferença implica em tratamentos e prognósticos distintos.

Sinais e sintomas de câncer de estômago

Na maioria dos casos, a neoplasia (tumor) se desenvolve sem causar qualquer tipo de  manifestação  inicialmente. Assim, é importante  atenção com o surgimento de sinais e sintomas que possam servir de alerta.

Em estágios ainda mais avançados, também podemos observar os seguintes sinais: 

  • Aumento do tamanho do fígado;
  • Íngua do lado esquerdo e inferior do pescoço;
  • Massa palpável na parte superior do abdômen;
  • Nódulos na região do umbigo.

Alguns sinais e sintomas descritos acima podem ser comuns também a outros problemas de saúde, como viroses, intolerância alimentar, doenças inflamatórias  ou até mesmo úlcera gástrica e, por isso, só o médico é capaz de realizar  o diagnóstico correto por meio de investigação apropriada.

O que causa o câncer no estômago?

Apesar de não haver  um motivo único conhecido para o surgimento desta patologia, alguns fatores podem  aumentar o risco da doença. Sexo e idade são dois dos principais fatores de risco para o surgimento de câncer no estômago. Os principais afetados são homens por volta de 60 a 70 anos. Além disso, pessoas acima de 50 anos formam a faixa etária que compõe cerca de 65% dos pacientes com câncer no estômago.

Outros fatores:

  • Excesso de peso e obesidade;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Consumo excessivo de alimentos defumados, enlatados, com corantes, salgados ou conservados em sal;
  • Tabagismo;
  • Ingestão de água com alta concentração de nitrato;
  • Exposição de trabalhadores rurais a agrotóxicos e exposição a compostos utilizados na produção de borracha (como óleos minerais, benzeno, zinco e outros);
  • Pacientes que já se submeteram a cirurgias no estômago;
  • Doenças como gastrite crônica, anemia perniciosa, metaplasia intestinal;
  • Histórico familiar de câncer de estômago (parentes de primeiro grau que têm ou tiveram câncer no estômago);

Vale mencionar que a relação entre a infecção do estômago causada pela bactéria H. pylori e o desenvolvimento do câncer ainda é controversa. Várias hipóteses foram propostas para explicar o papel do H. pylori na carcinogênese, embora seu mecanismo exato não seja completamente compreendido. 

Atualmente, acredita-se que as propriedades bacterianas, a resposta do hospedeiro e os fatores ambientais possam contribuir em conjunto para o desenvolvimento tumoral. 

Como diagnosticar a patologia?

O diagnóstico do câncer gástrico é baseado na endoscopia digestiva alta com biópsia. 

O procedimento é realizado por um médico endoscopista , que introduz um tubo fino contendo uma câmera na extremidade pela boca do paciente, que desce pelo esôfago até atingir o estômago. Com esse aparelho, o médico é capaz de visualizar o interior do estômago e colher uma pequena amostra de tecido para ser examinada. O paciente será sedado para a realização do exame de forma segura e confortável.

Se o diagnóstico do câncer de estômago for confirmado, o médico oncologista vai pedir outros exames complementares, como tomografias computadorizadas ou ressonância magnética, para avaliar  o estágio da doença e determinar o melhor tratamento por meio de uma discussão multidisciplinar.

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Prevenção da doença

Para a prevenção do câncer, é fundamental uma dieta equilibrada de acordo com a  idade do paciente, optar por uma alimentação com ingredientes mais naturais, não industrializados, com foco em vegetais, verduras, frutas e alimentos ricos em fibras. 

Além disso, é importante o combate ao tabagismo e diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas. Uma vida ativa com atividade física regular também é sempre recomendada. 

Como tratar câncer de estômago?

As opções de tratamento variam de acordo com o  estágio em que se encontra e a agressividade da doença. Além disso, o médico precisa levar em conta o estado de saúde geral do paciente e as suas preferências.

Conheça quais são as principais opções de tratamentos:

Cirurgia

A cirurgia é parte importante do tratamento para vários estágios do câncer de estômago, sempre que possível.  Se um paciente se encontra em estágio 0, I, II ou III e com condições físicas que permitam a realização do procedimento cirúrgico, essa pode ser a única perspectiva verdadeira de cura.

A depender do tipo e estágio da doença, o procedimento cirúrgico pode ser realizado para remoção do tumor no estômago,  seja em sua totalidade (gastrectomia total) ou apenas uma parte do estômago (gastrectomia subtotal) e  linfonodos próximos. O objetivo do cirurgião é preservar o estômago o máximo possível, desde que os princípios de uma cirurgia oncologicamente correta sejam respeitados . Ocasionalmente, outros órgãos também precisam ser retirados.

A cirurgia também pode ser recomendada mesmo  que  o câncer já esteja em  um estágio avançado demais para ser completamente removido, porque previne complicações como, por exemplo, hemorragias tumorais ou obstrução do estômago devido ao crescimento do tumor. Esse tipo de procedimento é conhecido como cirurgia paliativa, pois alivia os sintomas, mas não se espera cura da doença.

Radioterapia

A radiação ionizante é usada na radioterapia para destruir ou retardar o crescimento das células anormais que formam os tumores. A radioterapia pode ser usada em várias circunstâncias durante o tratamento:

  • Antes da cirurgia: radioterapia e quimioterapia podem ser administradas juntas para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar a cirurgia mais viável;
  • Após a cirurgia: é realizada para destruir  células remanescentes que possam ficar no local após o procedimento cirúrgico. Em conjunto com medicações quimioterápicas, como o 5-FU, a radioterapia pode retardar ou impedir a recidiva da doença após a cirurgia, prolongando a sobrevida do paciente.
  • Para aliviar os sintomas:  pode ser utilizada para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas do câncer de estômago em estágio avançado, incluindo dor, sangramento e problemas alimentares que surgem devido à doença. 

Quimioterapia

A quimioterapia pode ser feita antes da cirurgia, para ajudar a reduzir o tamanho do tumor, ou depois da cirurgia, para eliminar as células cancerígenas que possam não ter sido removidas e, desse modo, proporcionar uma menor taxa de recidiva da doença.

Pode ser administrada como o principal tratamento do câncer de estômago que se espalhou para outros órgãos (doença metastática). Essa via de tratamento também pode retardar a progressão da doença, aliviando os sintomas de alguns pacientes e prolongando a expectativa de vida.

Câncer de estômago tem cura?

Sim, mas o diagnóstico precoce é essencial. E, mesmo com a cirurgia radical, o paciente pode viver sem estômago após uma fase de adaptação do organismo à nova situação e com suplementação de vitaminas, além de um acompanhamento multidisciplinar  que busque a  melhoria da sua qualidade de vida.

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