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Lúpus eritematoso: entenda o que é e como tratar

Sumário

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune crônica  de causa desconhecida, que pode afetar em teoria qualquer órgão do corpo.

As causas exatas da doença ainda são desconhecidas, mas sabe-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no desenvolvimento dessa enfermidade.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, é de 9 a 10 vezes mais frequente no sexo feminino na idade reprodutiva. Assim, a doença é mais comum em mulheres do que em homens, e a maioria dos pacientes é diagnosticada entre 15 e 45 anos, mas a pode surgir em qualquer faixa etária.

Leia mais informações neste texto sobre os sintomas, causas e como diagnosticar e tratar essa doença.

O que é lúpus eritematoso?

O lúpus eritematoso é caracterizado por uma desregulação do sistema imunológico, que passa a produzir anticorpos que atacam os tecidos do próprio corpo. Essa é a característica das doenças autoimunes: equivocadamente, o sistema imunológico ataca os próprios órgãos e tecidos.  

Pode se manifestar em um espectro mais  leve, com  sintomas, como lesões de pele, dores articulares e fadiga, mas também pode se apresentar com um quadro inflamatório grave, com acometimento de vários órgãos, podendo ser inclusive fatal.

Como toda doença autoimune, mesmo a forma cutânea da doença não é contagiosa, portanto, não pode ser transmitida por meio do contato físico ou secreções dos portadores da doença.

O que causa lúpus eritematoso?

As causas exatas da doença ainda são desconhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante, bem como os hormonais.

Entre eles, alguns fatores funcionam como gatilho para o aparecimento da doença, como as infecções ou mesmo o uso de alguns medicamentos, que podem deflagrara ativação de uma enfermidade geneticamente inativa no DNA do indivíduo. Além disso, a exposição inadequada ao sol e radiação UV, pode ativar a atividade da doença em pessoas que já tinham o diagnóstico ou são predispostas à condição.

O uso de medicamentos, como certos antibióticos, remédios para pressão alta e controle de convulsões, também estão relacionados com o aparecimento do lúpus.

Lúpus eritematoso: sintomas podem causar confusão com outras doenças    

Como diagnosticar lúpus eritematoso sistêmico ou discoide? 

Para diagnosticar a doença, os médicos geralmente realizam um exame físico completo, avaliando os sintomas do paciente e sua história médica. A especialidade médica indicada para fazer essa avaliação é a reumatologia.

Também são realizados exames laboratoriais, como o teste de anticorpos antinucleares (FAN), que é positivo em mais de 95% dos pacientes. Não existe FAN negativo para quem porta o lúpus eritematoso, dessa forma, esse é um teste bastante importante no diagnóstico

Mas um alerta é que existem pessoas com FAN positivo que não têm a doença. Por isso, apenas um médico que tenha expertise neste diagnóstico pode fazer essa avaliação.

Outros testes que podem ser realizados incluem exames de sangue e urina e eventualmente exames de imagem (Raio X, tomografia, ressonância, ecocardiograma). Em alguns casos pode ser necessário recorrer a uma biópsia de pele ou rim para maior precisão diagnóstica.

Tratamento para o lúpus eritematoso

Embora não haja cura para o lúpus eritematoso, com tratamento, os pacientes podem controlar seus sintomas e levar uma vida normal. No entanto, a doença pode ser grave em alguns casos e levar a complicações , como insuficiência renal, problemas cardíacos e derrames cerebrais, ou mesmo ser fatal.

Como em muitos casos, a evolução da doença pode ser mais complicada, também pode levar o paciente à aposentadoria, porque a pessoa perde a capacidade produtiva.

Por essas razões, é muito importante fazer o diagnóstico preciso da doença e encaminhar para o tratamento mais adequado  o quanto antes.

O tratamento do lúpus eritematoso vai depender dos sintomas e da gravidade da doença e objetiva controlar a inflamação e prevenir danos aos órgãos afetados. 

Os medicamentos usados no tratamento do lúpus eritematoso incluem corticosteroides, imunossupressores, antimaláricos e medicamentos biológicos. Os pacientes também devem evitar a exposição ao sol e manter uma dieta saudável e equilibrada, além de evitar a exposição a alguns hormônios.

Além do tratamento medicamentoso, os pacientes devem fazer mudanças no estilo de vida para ajudar a controlar a doença. Isso pode incluir evitar o tabagismo, praticar atividade física regularmente e controlar o estresse.

Diagnóstico e tratamento do lúpus eritematoso no COE

Essa é uma doença autoimune crônica que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo, causando diversos desconfortos e riscos para o paciente. Assim, diagnosticar de forma correta é imprescindível para evitar complicações.

Por exemplo, se uma mulher tem o lúpus eritematoso e pretende engravidar, é necessário ter a doença totalmente sob controle, porque a gestação será de risco. Em muitos casos, a paciente pode sequer saber que tem essa condição.

Medicamentos para controle do lúpus

O tratamento para o lúpus eritematoso pode incluir medicamentos para controlar os sintomas e prevenir danos aos órgãos, e envolve uso de corticosteroides, imunossupressores, medicamentos antimaláricos e imunomoduladores

Em alguns casos, os tratamentos podem ser intravenosos, semelhantes a quimioterapia ou mesmo alguns imunobiológicos, que surgiram para auxiliar no controle da atividade da doença.

Além disso, a terapia pode envolver medidas para controlar a dor, inflamação e outros sintomas, bem como mudanças no estilo de vida para ajudar a reduzir o estresse e promover a saúde geral. 

O tratamento deve ser individualizado e gerenciado por um reumatologista ou outro profissional de saúde especializado no cuidado de pacientes com lúpus.

No COE, há uma equipe multidisciplinar, especializada no diagnóstico e tratamento do lúpus eritematoso e outras doenças autoimunes. Além da avaliação dos sintomas, são investigados também os fatores de risco (genéticos e não genéticos), para oferecer um diagnóstico preciso.

Os tratamentos são efetivos para controle da doença e remissão do quadro, devolvendo qualidade de vida ao paciente.

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