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Encefalite autoimune: entenda o que é, riscos e como tratar

A encefalite autoimune é uma condição neurológica rara em que o sistema imunológico ataca o próprio cérebro, podendo também afetar o sistema nervoso periférico, a medula espinhal e apresentar manifestações sistêmicas. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente afeta adultos jovens, havendo uma pequena predominância entre as mulheres. É uma condição grave, que pode levar à morte ou causar danos permanentes no cérebro se não for tratada adequadamente.

Sumário

A encefalite autoimune é uma condição neurológica rara em que o sistema imunológico ataca o próprio cérebro, podendo também afetar o sistema nervoso periférico, a medula espinhal e apresentar manifestações sistêmicas.

A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente afeta adultos jovens, havendo uma pequena predominância entre as mulheres.

É uma condição grave, que pode levar à morte ou causar danos permanentes no cérebro se não for tratada adequadamente.

Leia este texto até o final para entender mais sobre o que é, suas causas, sintomas e tratamento dessa doença.

O que é encefalite autoimune?

A encefalite autoimune é uma condição que faz parte de um grupo de doenças nas quais são produzidos anticorpos contra os antígenos neuronais do próprio paciente. Isso significa que o sistema imunológico ataca equivocadamente suas próprias células, pois não as reconhece como próprias. Como resultado, o cérebro e outros sistemas podem ser drasticamente afetados.

A encefalite autoimune é grave, muito complexa e pode causar danos cognitivos e físicos. Seus riscos incluem danos permanentes no cérebro, coma e morte.

Além disso, pode ser uma condição de rápida evolução, e a agilidade com que é diagnosticada e tratada pode fazer uma grande diferença no resultado. Portanto, buscar ajuda especializada é fundamental. 

Encefalite autoimune: causas

Ainda não se sabe exatamente o que causa a encefalite autoimune, mas diversos estudos já demonstraram que ela pode ser desencadeada por uma infecção viral ou bacteriana. Além disso, alguns casos foram associados a tumores cerebrais ou a doenças autoimunes subjacentes.

Por exemplo, foi constatado que pessoas com lúpus, que também é uma doença autoimune, têm um maior risco de desenvolver encefalite autoimune como uma complicação da doença. 

Além disso, anticorpos encontrados no sangue de pacientes com lúpus, como anticorpos anti-NMDA e anticorpos antifosfolipídios, também foram identificados em alguns casos de encefalite autoimune.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas com lúpus desenvolverão encefalite autoimune, e nem todas as pessoas com encefalite autoimune têm lúpus. Cada caso requer uma avaliação médica individualizada. 

Se alguém tem lúpus ou alguma malignidade e está preocupado com o risco de desenvolver encefalite autoimune, é importante conversar com um médico sobre quaisquer sintomas que estejam sendo experimentados.

Encefalite autoimune: sintomas

Os sintomas da encefalite autoimune podem variar de pessoa para pessoa. Segundo dados apresentados no National Library of Medicine, cerca de 70% dos pacientes podem apresentar sintomas semelhantes aos de uma etiologia viral, como febre e cefaleia. A sintomatologia também pode incluir: 

Sintomas da encefalite autoimune:
Confusão mental;

Dificuldade de concentração;

Alterações de comportamento;

Problemas de memória;

Convulsões;

Fraqueza muscular;

Perda de peso;

Problemas de visão;

Suores noturnos;

Alucinações;

Movimentos involuntários;

Coma.

Muitas vezes, os sintomas são progressivos, com um aumento na frequência do déficit de atenção e da perda de memória de curto prazo, caracterizando uma disfunção cognitiva. Além disso, podem ocorrer sintomas adicionais, como taquicardia, alterações na pressão sanguínea, distúrbios do sono e até sintomas neuropsiquiátricos, como agitação, manias e psicose.

Em casos mais graves, os pacientes podem evoluir para um rebaixamento do nível de consciência e hipoventilação central, necessitando de ventilação mecânica.

Diagnóstico

Quando um paciente apresenta sintomas neurocognitivos progressivos que persistem por semanas ou meses, é necessário buscar um diagnóstico mais preciso.

O diagnóstico da encefalite autoimune pode ser difícil, pois os sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições neurológicas. Além disso, os próprios pacientes com encefalite autoimune podem apresentar sintomatologia variada.

Geralmente, o diagnóstico envolve uma avaliação neurológica completa, incluindo testes de função cerebral, eletroencefalografia e outros exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

Testes de painel autoimune também podem ser necessários, como a realização de uma punção lombar para analisar o líquido cerebrospinal em busca de anticorpos.

Além disso, estudos de soro e líquido cerebrospinal (LCR) devem ser realizados para descartar causas infecciosas, nutricionais e metabólicas para os sintomas, bem como testar etiologias genéticas, neurodegenerativas e mitocondriais para refinar o diagnóstico.

Tratamento da encefalite autoimune

Por ser uma doença autoimune, não há cura para a encefalite autoimune, mas é possível tratar a condição para controlar os sintomas e impedir a progressão para um quadro mais grave.

O tratamento geralmente envolve uma equipe multidisciplinar que considera a idade do paciente, a gravidade dos sintomas, a condição clínica, outros tratamentos em curso e possíveis efeitos colaterais. A abordagem terapêutica pode ser ajustada conforme necessário.

A primeira linha de tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos imunossupressores administrados por via intravenosa, como corticosteroides, imunoglobulina intravenosa (IVIG) e plasmaférese. Em alguns casos, uma segunda linha de tratamento pode incluir o uso de anticorpos monoclonais.

Esses medicamentos ajudam a reduzir a inflamação no cérebro e suprimir a resposta autoimune.

Em situações mais graves, a internação hospitalar para tratamento intensivo pode ser necessária. A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ser úteis para auxiliar na recuperação da função muscular e neurológica após o tratamento.

Não existem marcadores biológicos para avaliar a eficácia do tratamento, portanto, é fundamental o monitoramento médico para avaliar a melhora dos sintomas, acompanhar o histórico clínico do paciente e realizar exames com medidas objetivas, como testes cognitivos, quando necessário.

Faça o diagnóstico e tratamento dessas doenças no COE

Em resumo, a encefalite autoimune é uma condição neurológica rara, mas grave, em que o sistema imunológico ataca o próprio cérebro. Por isso, é importante procurar atendimento médico imediatamente se houver suspeita da doença, pois o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer uma grande diferença no resultado.

O COE (Centro de Oncologia e Doenças Autoimunes) é especializado no diagnóstico e tratamento de doenças crônicas e autoimunes e pode ajudar muito os pacientes que sofrem com essa condição.

Cada caso é observado de forma diferente e o tratamento deve ser individualizado de acordo com a gravidade e extensão da doença, sintomas e outros fatores. 

Com equipe especializada, multidisciplinar e atendimento humanizado, os pacientes são direcionados para o melhor tratamento. 

Além de um diagnóstico preciso, o COE também oferece o melhor suporte durante o tratamento de cada paciente, oferecendo um ambiente seguro e confortável para a infusão de imunobiológicos, caso necessário.

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