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Câncer de garganta: causas, sintomas e tratamento

Homem de meia-idade isolado em fundo azul sofre dor na garganta devido a algum sintoma de câncer na garganta

Sumário

O câncer de garganta é um dos tipos mais comuns de neoplasias que atingem a região da cabeça e  pescoço e representa 25% dos tumores malignos que acometem essa área, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer).

Entre seus sintomas mais comuns estão a dor, tosse constante e rouquidão progressiva.

Veja neste texto, mais informações sobre quais os sintomas de câncer na garganta, suas causas e tratamento.

O que é câncer de garganta?

A garganta é composta de várias áreas, como a laringe, traqueia, orofaringe, nasofaringe, laringe e o início do esôfago. Vários tipos de câncer podem se desenvolver nessa região do corpo. 

O mais comum é o Carcinoma Espino Celular, também chamado de Carcinoma Epidermóide, que se desenvolve mais frequentemente na faringe (garganta) ou na laringe (caixa da voz). Saiba mais: 

  • Câncer de laringe: esse é um tipo de câncer que acomete mais os homens que as mulheres. Geralmente, os mais afetados têm acima de 55 anos. Pode começar em diferentes regiões da laringe.
  • Câncer orofaríngeo: afeta a parte localizada logo atrás da boca. Também afeta mais os homens que as mulheres, especialmente aqueles que têm HPV. A incidência é maior depois dos 63 anos;
  • Câncer hipofaríngeo ou laringofaríngeo: afeta a garganta em sua parte inferior, logo acima da traqueia e do esôfago;
  • Nasofaríngeo: é um tipo mais raro, que começa na parte da garganta logo atrás do nariz;
  • Câncer supraglótico: começa na parte superior da laringe;
  • Câncer glótico: começa nas cordas vocais;
  • Câncer subglótico: começa nas cordas vocais. 

O que causa câncer de garganta?

A principal causa para o surgimento do câncer de garganta é o tabagismo (fumar cigarros, charutos, cigarro de palha ou tabaco  de mascar e rapé), mas existem outros fatores de risco que podem desencadear a doença, como ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, infecções sexualmente transmissíveis (HPV); doença do refluxo gastroesofágico  e exposição a substâncias tóxicas.

Além disso, má nutrição, obesidade e deficiências de vitaminas também estão entre os fatores de risco para desenvolver a doença.

Câncer de garganta: sintomas que alertam

Quando alguém pergunta se uma dor de garganta constante pode ser câncer, a resposta é sim.  

A garganta é uma importante região anatômica do corpo humano. De uma maneira geral, pela garganta passa o ar que respiramos, os líquidos e os alimentos que ingerimos e da garganta emitimos nossa voz.

Fica fácil então perceber que muitos poderão ser os sintomas de um câncer de garganta e que, os tipos e intensidade desses sintomas, dependerão da região afetada.

Fique atento para esses sinais e sintomas, principalmente se você tem mais que 50 anos de idade, fuma e faz uso constante de bebidas alcoólicas: 

Fique atento para esses sinais e sintomas, principalmente se você tem mais que 50 anos de idade, fuma e faz uso constante de bebidas alcoólicas: Alterações na voz, entre elas, a rouquidão; Dor na garganta de forma persistente (aquela que vai e volta, mesmo tomando analgésico); Dor ao deglutir; Dificuldade ao deglutir (dor e dificuldade de deglutir são sintomas diferentes e podem estar associados ou não); Tosse constante; Estrias de sangue após tossir ou espirrar; Dificuldade para respirar; Ruídos ao respirar; Ferida que não cicatriza na garganta; Dor de ouvido persistente; Aumento das amígdalas sem causa infecciosa; Nódulos na parte anterior da boca ou garganta; Nódulos ou inchaços na nuca e pescoço - “ínguas”.

Ter esses sintomas não é um sinônimo de câncer de garganta, porque há diversas outras condições menos graves que também podem apresentar sintomas semelhantes, mas  ao percebê-los, é muito importante que o paciente procure ajuda médica para uma avaliação, porque alguns tumores na garganta podem ter uma evolução bastante rápida.

Em muitos casos, quando o paciente percebe nódulos, pode ser o indício de um câncer de garganta mais avançado.

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Diagnóstico do câncer de garganta

Os especialistas que  normalmente  diagnosticam o câncer de garganta são o Otorrinolaringologista e o Cirurgião de Cabeça e Pescoço.

Em consulta, o médico vai ouvir os relatos dos pacientes sobre os sinais e sintomas apresentados e realizar um exame físico minucioso da boca, nariz, garganta e do pescoço. Havendo necessidade deverá ser solicitado uma videolaringoscopia, que vai identificar com detalhes as  possíveis lesões e apontar para a necessidade, ou não,  de uma biópsia.

Somente por meio da biópsia e exame anatomopatológico é que se confirma ou não um câncer.  

Para refinar o diagnóstico, também poderá ser solicitado exames de imagem como ultrassom,  tomografia computadorizada ou  ressonância magnética, que trazem imagens mais detalhadas  com mais informações sobre os tecidos e estruturas  da garganta.

Como tratar câncer de garganta?

Depois do diagnóstico do câncer, o próximo passo é avaliar a extensão do tumor. O estadiamento da doença vai ajudar a definir as melhores opções de tratamento.

Entre as opções, o médico poderá indicar a cirurgia, visando remover o tumor e preservar a capacidade de deglutir e falar do paciente.

Radioterapia e quimioterapia também podem ser indicadas para antes ou depois da cirurgia, ou serem utilizadas de forma combinada (quimiorradioterapia). 

Outra opção de tratamento é a terapia-alvo, que utiliza medicamentos específicos para combater as anormalidades ou mutações específicas presentes nas células do câncer.

A imunoterapia também é uma opção para o tratamento do câncer. Essa é uma das abordagens mais novas dentro do tratamento oncológico, que utiliza o próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença, com a prescrição de medicamentos específicos para ativar uma ou mais vias do sistema imune.

Pode ser indicada nos estágios iniciais ou avançados da doença, para antes ou depois da cirurgia,  após a quimiorradioterapia ou de forma isolada.

É possível prevenir esse câncer?

A primeira medida para buscar a prevenção desta doença é não começar ou parar de fumar ou usar qualquer tipo de produto com tabaco!

É bom ressaltar que o tabagismo é um fator de risco para outros tipos de câncer também, como o de pulmão e bexiga.

Então, vale ressaltar outros cuidados que devem ser tomados:

  • Consumir bebidas alcoólicas apenas de forma moderada;
  • Desenvolver hábitos saudáveis, como ter uma alimentação balanceada, com vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras;
  • Tomar vacina contra HPV e ter cuidados para não contrair a doença (sexo seguro).

Procure o COE para seus exames preventivos e tratamento

Pessoas que estão com algum sintoma da doença, devem procurar ajuda médica o mais rápido possível. Aliás, para qualquer tipo de doença, o tratamento precoce traz melhores perspectivas de cura.

Para todos os tipos de câncer, o COE dispõe de equipe especializada, que auxilia na investigação de sintomas, avalia fatores de risco (genéticos e não genéticos), realiza diagnósticos precisos, tratamento mais adequados a cada caso e o melhor suporte ao paciente e sua família.

Em qualquer fase da doença, atendendo todas as necessidades dos pacientes, a equipe  COE e os profissionais  do  nosso Serviço de Medicina Paliativa  estarão  sempre presentes!  E sempre com muito C.A.R.I.N.H.O!  

O COE é um Centro de Oncologia e Doenças Autoimunes, que oferece um avançado e humanizado padrão de atendimento, pensado em todos os detalhes para oferecer uma experiência de qualidade e segurança única aos pacientes e familiares em um momento tão delicado de suas vidas.

Tratamos de você ou das pessoas que você mais ama sempre com muito C.A.R.I.N.H.O, ou seja, com Competência, Agilidade, Respeito, Informação, Notabilidade, Harmonia e Otimização.

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