O câncer de esôfago ou câncer esofágico é uma doença maligna que se desenvolve no tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. É uma forma grave que pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se mais difícil de tratar.
Veja neste texto seus sintomas e tratamentos.
O que é o câncer de esôfago?
O início do câncer se dá em qualquer lugar ao longo da camada interna da parede do órgão e cresce para fora através das outras camadas. Os dois tipos principais de câncer no esôfago são:
- Adenocarcinoma: tem início nas glândulas secretoras de muco. Está à doença do refluxo gastroesofágico e ao esôfago de Barrett;
- Carcinoma de células escamosas: tem início nas próprias células escamosas. Ocorre nas partes superior e média do esôfago. Está mais relacionado ao consumo de álcool e tabagismo.
Outros tipos de neoplasia também podem acometer o esôfago como sarcomas, linfomas, melanoma. No entanto, são bem mais raras.
Câncer de esôfago: fatores de risco
- Idade (a maioria dos casos ocorre após os 55 anos);
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de álcool;
- Obesidade;
- Refluxo gastroesofágico crônico: segundo dados do AC Camargo, essa doença pode aumentar em até 70% o risco de desenvolver;
- Alterações pré-cancerosas nas células dessa estrutura (esôfago de Barret);
- Histórico de outros carcinomas de células escamosas associados ao tabagismo e ao consumo de álcool (câncer de garganta, câncer de pulmão, etc)
- Hábito de beber líquidos excessivamente quentes;
- Tratamentos prévios com radiação na parte superior do abdômen ou do tórax;
- Dieta pobre em frutas e vegetais;
- Exposição ocupacional a produtos químicos;
- Distúrbios hereditários raros, como acalasia, uma doença que dificulta a deglutição.
Câncer de esôfago: sintomas mais evidentes
Muitas pessoas não percebem os sintomas de câncer de esôfago até que a doença esteja mais avançada, o que pode acontecer rapidamente. Esses sintomas têm a ver com a digestão e podem incluir:
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do câncer de esôfago envolve uma anamnese cuidadosa, com o médico ouvindo relato das queixas do paciente, e a realização de uma série de exames, incluindo endoscopia digestiva alta, biópsia, tomografia computadorizada. broncoscopia, PET-FGD e ressonância magnética.
O tratamento vai depender do estágio em que o câncer está e da saúde geral do paciente e envolver uma equipe multidisciplinar. O oncologista pode adotar uma abordagem isolada ou optar por uma combinação entre elas:
- Cirurgia: é realizada a esofagectomia, que remove o esôfago e os tecidos circundantes, e um novo esôfago é criado na cirurgia;
- Radioterapia: radiação mata ou danifica as células. Essa opção pode ser adotada antes ou depois da cirurgia;
- Quimioterapia: substâncias químicas matam ou impedem o crescimento das células cancerígenas;
- Terapia fotodinâmica: destrói os tumores com medicamentos fotossensibilizadores.
- Imunobiológicos: bloqueiam crescimento e divisão celular.
O acompanhamento regular com um oncologista é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e garantir que o câncer não se espalhe.
Uso de imunobiológicos no tratamento
Os imunobiológicos são medicamentos que se destinam a bloquear as proteínas. Geralmente, são administrados por infusão intravenosa (IV) em um hospital ou clínica oncológica.
Podem ser usados em combinação com outras formas de tratamento, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar a eficácia e melhorar os resultados. São mais frequentemente usados em pacientes com câncer de esôfago avançado ou metastático (quando se espalha para outras partes do corpo).
Existem vários tipos de imunobiológicos, como os inibidores de angiogênese e os inibidores de checkpoint imunológico, que ajudam o sistema do corpo a atacar as células cancerosas.
É importante lembrar que nem todos os pacientes são candidatos a esses medicamentos e nem todos os imunobiológicos funcionam . Por isso, tratamento deve ser individualizado e gerenciado por um oncologista experiente.
É possível prevenir o câncer de esôfago?
Para a prevenção desse tumor, recomenda-se estilo de vida saudável, evitando ingesta de alimentos que possam piorar o refluxo (como chocolate, café, pimenta), assim como cessar o tabagismo e etilismo.
Até o momento, de maneira geral, não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de esôfago traga mais benefícios do que riscos e, portanto, não é recomendado rotineiramente.
Deve-se lembrar, no entanto, que muitos dos fatores de risco desse tumor também estão envolvidos em outros tipos de cânceres cujos rastreamentos estão bem estabelecidos, como o de câncer de pulmão para pacientes tabagistas de longa data.
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