O câncer de rim é um tipo de tumor maligno que se desenvolve nos rins — órgãos responsáveis por filtrar o sangue e eliminar toxinas do corpo por meio da urina. Embora seja menos frequente que outros tipos de câncer urológico, como o de próstata e bexiga, o câncer renal tem apresentado aumento nos diagnósticos nas últimas décadas, especialmente devido ao maior acesso a exames de imagem.
Quando identificado precocemente, o câncer de rim tem altas chances de cura. Por isso, entender os fatores de risco e os sinais de alerta é fundamental para o diagnóstico precoce.
O que é o câncer de rim?
O tipo mais comum é o carcinoma de células renais, que representa cerca de 90% dos casos. Ele se origina nas células que revestem os túbulos renais. Outros tipos, como carcinoma urotelial e tumor de Wilms (mais comum em crianças), são menos frequentes.
A maioria dos casos é assintomática nas fases iniciais e descoberta de forma incidental, durante exames solicitados por outros motivos — como ultrassonografia ou tomografia.
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de rim:
Idade acima de 50 anos
Tabagismo
Hipertensão arterial
Obesidade
Histórico familiar da doença
Doença renal crônica ou uso prolongado de analgésicos
Exposição ocupacional a solventes, asbestos ou produtos químicos tóxicos
A identificação desses fatores ajuda no direcionamento do rastreamento em pacientes com risco aumentado.
Principais sintomas
Embora muitos casos sejam silenciosos, o câncer renal pode causar alguns sinais, especialmente em estágios mais avançados:
Sangue na urina (hematúria)
Dor lombar persistente, sem causa aparente
Massa palpável na região abdominal ou lombar
Perda de peso inexplicada
Fadiga e febre baixa persistente
Hipertensão de difícil controle
Vale reforçar: nem todo sangramento urinário ou dor lombar está relacionado ao câncer, mas esses sinais merecem investigação médica adequada.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico geralmente começa com exames de imagem. A ultrassonografia abdominal pode sugerir a presença de uma massa, mas a tomografia computadorizada com contraste é o principal exame para avaliar a lesão com precisão. A ressonância magnética também pode ser utilizada, especialmente quando o paciente tem contraindicação ao uso de contraste iodado.
Diferente de outros tipos de câncer, a biópsia nem sempre é necessária antes da cirurgia, principalmente em tumores com características muito sugestivas.
Além dos exames de imagem, o médico pode solicitar exames laboratoriais para avaliar a função renal, presença de anemia ou alterações metabólicas associadas ao tumor.
Estadiamento
O estadiamento é fundamental para definir o melhor tratamento. Ele considera o tamanho do tumor, se houve invasão de estruturas próximas e se há metástases para outros órgãos.
Tratamento
A principal forma de tratamento é a cirurgia, que pode ser feita por diferentes técnicas:
Nefrectomia parcial: remoção apenas da parte do rim onde está o tumor — indicada em tumores pequenos ou localizados.
Nefrectomia radical: retirada completa do rim, indicada em casos mais extensos.
Quando o tumor está em estágio avançado ou há metástases, o tratamento pode incluir:
Terapias-alvo: medicações que bloqueiam vias específicas de crescimento do tumor.
Imunoterapia: estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas.
Radioterapia: utilizada de forma paliativa, em casos com dor óssea ou metástases.
A quimioterapia tradicional tem resposta limitada no câncer renal e raramente é utilizada.
Qual o prognóstico?
O prognóstico depende do estágio em que o tumor é diagnosticado. Em casos localizados e tratados cirurgicamente, as taxas de cura ultrapassam 90%. Já nos casos avançados, o objetivo passa a ser o controle da doença e melhora da qualidade de vida.
O papel da prevenção e do acompanhamento
Não existem exames de rastreio de rotina para câncer renal em pessoas assintomáticas. Por isso, a melhor forma de prevenção é manter um estilo de vida saudável, não fumar, controlar a pressão arterial e estar atento aos sinais urinários ou dores lombares persistentes.
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Referências:
Instituto Nacional de Câncer (INCA):
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/rimAmerican Cancer Society – Kidney Cancer:
https://www.cancer.org/cancer/kidney-cancer.htmlSociedade Brasileira de Urologia (SBU):
https://portaldaurologia.org.br

Vitor Gibran Nunes
Urologista CRM 191.439 / RQE 111257
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