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Maternidade: É Possível Ter Câncer de Mama Durante a Gravidez?

Maternidade É Possível Ter Câncer de Mama Durante a Gravidez

Sumário

O câncer de mama pode ocorrer em diferentes fases da vida, inclusive durante a gestação. Essa condição, conhecida como câncer de mama associado à gestação, exige cuidados específicos que conciliem o tratamento da mãe e a proteção do bebê.


Estudos mostram que uma em cada 3.000 mulheres pode ser diagnosticada com câncer de mama durante a gravidez, e a incidência vem aumentando nas últimas décadas. Isso se deve, em parte, ao adiamento da maternidade para idades em que o risco de câncer de mama é maior.

Sintomas de Alerta Durante a Gravidez

O câncer de mama durante a gravidez pode ser detectado em consultas de pré-natal ou por meio de autoexames. Fique atenta aos seguintes sinais:

  • Presença de nódulos na mama
  • Alterações na pele da mama, como vermelhidão ou retrações
  • Secreção mamilar ou dor persistente

Se notar algum desses sintomas, consulte imediatamente um especialista.


Ver mais:
Sintomas do câncer de mama: Os 5 mais comuns


Exames Seguros Para Diagnóstico

Durante a gestação, os exames precisam ser adaptados para proteger o bebê, mas são possíveis diagnósticos precisos. Entre as opções mais comuns estão:

  • Ultrassonografia: É o exame mais indicado para avaliação de lesões na mama durante a gravidez.
  • Mamografia: Pode ser realizada com proteção abdominal adequada, minimizando o risco para o feto.
  • Ressonância Magnética: Indicada em casos específicos para planejamento terapêutico.
  • Core Biopsy: Procedimento para diagnóstico definitivo, realizado com anestesia local.


Tratamento do Câncer de Mama Durante a Gravidez

O tratamento do câncer de mama durante a gravidez deve ser individualizado e conduzido por uma equipe multidisciplinar.

Cirurgia

A cirurgia é segura em qualquer fase da gestação e visa remover o tumor sem comprometer o desenvolvimento fetal.

Quimioterapia

Indicada a partir do segundo trimestre, quando os riscos de malformações são reduzidos.

Radioterapia

Geralmente adiada para o pós-parto devido aos riscos ao feto.


Ver mais:
Tratamento do câncer de mama



O Tratamento Aumenta o Risco de Aborto?

Antes de iniciar o tratamento, a equipe médica avalia todos os riscos e benefícios, considerando o estágio da gravidez e o tipo de câncer.

O acompanhamento contínuo é essencial para minimizar complicações, incluindo exames regulares e monitoramento fetal. Além disso, o apoio emocional é indispensável, com serviços de aconselhamento disponíveis para ajudar as gestantes a lidar com o impacto psicológico dessa situação.


Apoio e Cuidado Especializado

A COE | Oncologia e Doenças Autoimunes oferece suporte integral às mulheres grávidas diagnosticadas com câncer de mama. Nossa equipe multidisciplinar está preparada para oferecer o melhor tratamento, cuidando da saúde da mãe e do bebê. Fale conosco clicando aqui.



Refêrencias:
Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil | INCA | Acessado 11 de julho de 2024

Câncer de mama na gravidez tem tratamento | GOV | Acessado 11 de julho de 2024

Tenho câncer de mama durante a gestação (gravidez), e agora? | Câncer de Mama Brasil | Acessado 11 de julho de 2024

Artigo: Câncer de mama na gestação: relato de casos. Solange Maria Torchia Carvalho, Fabiana Baroni Alves Makdissi, André Perina, Maria do Socorro Maciel.

Artigo: Câncer de mama associado à gestação. Ferreira LRG, Spautz CC

Controle do câncer de mama no Brasil: dados e números 2024. INCA, 2024.




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Veja também:

Quando um homem é diagnosticado com câncer de próstata, uma dúvida que pode surgir é sobre os dados descritos no relatório da biópsia (ou anatomopatológico). O tecido da próstata é analisado por um médico patologista, nessa avaliação é descrito o tipo histológico, sendo o adenocarcinoma da próstata o tipo mais comum, além disso, uma informação importante é a descrição do GLEASON (o Escore de GLEASON), que é uma graduação que vai de 6 a 10. Nela, o médico patologista analisa o quanto as células do tumor são “diferentes” das células da próstata sadia, ou seja, o grau de diferenciação dessas células tumorais. O GLEASON é composto por 2 notas: a primeira nota equivale o padrão mais prevalente na amostra e a segunda nota equivale ao segundo padrão mais prevalente, esse somatório representa o Escore de GLEASON (por exemplo, GLEASON 7 (4+3), indica que naquela amostra o padrão mais prevalente é composto por células tumorais com graduação 4 e o segundo padrão mais prevalente é composto por células com padrão 3). Assim, o médico oncologista e o urologista, ao avaliarem o relatório anatomopatológico da biópsia, conseguirão entender a agressividade da doença, quais exames iniciais devem ser solicitados para definição do tratamento oncológico. Estadiamento do câncer Ao receber o diagnóstico de câncer, o paciente deve ser estadiado para avaliar qual é a extensão da doença. O exame inicial, realizado pelo urologista é o toque retal, exame rápido, indolor e que resulta em informações importantes quanto a extensão do tumor. Com o resultado da biópsia, a descrição do GLEASON, o valor do PSA e do toque retal, define-se quais outros exames deverão ser solicitados, conforme o risco do paciente. Esses exames podem ser tomografias e/ou ressonância multiparamétrica da Próstata, Cintilografia Óssea, até o PET-PSMA. As informações do exames de estadiamento, serão fundamentais para decisão de qual melhor tratamento para cada paciente.

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