O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é uma doença em que as células malignas crescem no cólon ou no reto, duas partes importantes do intestino grosso.
É um tipo de câncer muito comum, que afeta mais os homens, porém, também atinge as mulheres. A faixa etária onde há mais ocorrência é acima dos 50 anos, porém, nos últimos anos, tem crescido o surgimento entre pessoas de 20 a 49 anos.
Os sintomas do câncer colorretal incluem mudanças nos hábitos intestinais (diarreia, constipação ou mesmo mudanças no formato das fezes), dores ou desconfortos abdominais, sangue nas fezes, fadiga e perda de peso inexplicável.
Esse é um tipo de câncer que pode ser evitado com exames de rastreio e tratamento em fases benignas.
Veja neste texto, como pode ser realizado o diagnóstico precoce e as causas para o surgimento desta neoplasia.
O que é câncer colorretal? Por que diagnosticar precocemente?
O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no intestino, atingindo as células saudáveis do cólon (intestino grosso) e reto, que começam a sofrer mutações.
A doença tem início com pequenos pólipos (aglomerados de células) no revestimento do cólon, que representam a fase benigna da doença, mas que podem sofrer alterações e se transformar no câncer. Portanto, diagnosticar precocemente aumenta as chances de cura. Aliás, idealmente, a doença deve ser detectada antes de causar sintomas.
O diagnóstico do câncer colorretal geralmente começa com um exame físico e história clínica do paciente. Se houver suspeita de malignidade, serão realizados exames, como a colonoscopia, por meio da qual é possível identificar e remover esses pólipos para impedir que se transformem em tumores malignos.
No exame também são obtidas amostras da lesão ou pólipo por meio de biópsia, para a análise do material pelo médico patologista.
Além disso, podem ser solicitados exames complementares como o sangue oculto nas fezes, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassonografia.
Quando o paciente é diagnosticado com câncer colorretal se ainda é jovem, é interessante que seja realizada uma avaliação oncogenética, que deve ser extensiva aos seus familiares diretos (pais e irmãos), que também podem ter as mutações genéticas que predispõem ao câncer.
O que causa câncer colorretal?
As causas gerais dessa doença não são completamente conhecidas, mas existem fatores de risco do câncer colorretal, que envolvem maus hábitos de vida, acredita-se que esses vêm contribuindo para o aumento de casos deste tipo de câncer antes dos 50 anos; e fatores genéticos, como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar. Conheça os principais fatores de risco:
- Idade avançada (acima dos 55 anos);
- Ser da etnia negra;
- Histórico familiar de câncer colorretal;
- Ter doença de doença inflamatória intestinal: doença Crohn ou retocolite ulcerativa;
- Histórico de síndromes genéticas, como a polipose adenomatosa familiar (PAF) ou câncer colorretal hereditário sem polipose (síndrome de Lynch);
- Dieta rica em gordura, carne vermelha e pobre em fibras;
- Consumo reduzido de frutas e verduras;
- Sedentarismo;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de álcool.
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Câncer colorretal: sintomas que ajudam a soar um alarme
Geralmente, o câncer colorretal não tem sintomas em suas fases iniciais, porém, dependendo do estágio em que se encontra, a doença pode trazer sinais variados.
É importante ressaltar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições médicas, portanto, não significa necessariamente que uma pessoa tenha um câncer. No entanto, os principais sinais e sintomas são:
Tratamento do câncer colorretal
O tratamento deste câncer vai exigir uma abordagem multidisciplinar. Se o diagnóstico for confirmado após a biópsia, o paciente deve procurar um oncologista clínico para realizar o estadiamento do câncer colorretal, que visa identificar o estágio em que a doença se encontra.
Então, são solicitadas tomografias de tórax, abdome e pelve, para que se saiba a extensão da doença, que pode tanto estar localizada ou já ser um câncer metastático, que atinge outros órgãos e estruturas do corpo.
Assim, o oncologista, em conjunto com o cirurgião oncológico irão decidir o tratamento ideal para a fase da doença.
O tratamento do câncer colorretal depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Por isso, prevê também atuação de profissionais como radioterapeuta, equipe de cuidados paliativos, nutricionista, psicólogo, enfermeiro e farmacêutico.
A cirurgia é geralmente o tratamento principal e pode envolver a remoção de uma parte do cólon ou do reto, juntamente com os linfonodos próximos. Em alguns casos, uma colostomia pode ser necessária. Além disso, pode ser necessária uma quimioterapia adjuvante (complementar).
A radioterapia e quimioterapia podem ser usadas antes ou depois da cirurgia para ajudar a diminuir o tamanho do tumor ou destruir as células cancerígenas remanescentes.
O tratamento para o câncer colorretal avançado é a quimioterapia associada ou não às terapias-alvo (conforme avaliação molecular do tumor).
Mais recentemente, o uso da imunoterapia também tem mostrado benefício em uma parcela pequena de pacientes.
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Como evitar o câncer colorretal?
Sabe-se que os maus hábitos podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença, como uma dieta rica em gorduras e pobre em fibras, falta de exercício físico, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Portanto, a prevenção do câncer colorretal inclui mudanças no estilo de vida.
Para começar, as pessoas devem trocar a alimentação industrializada e excessivamente processada por uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, legumes e grãos integrais, e pobre em carne vermelha e processada.
Além disso, fazer exercícios com regularidade, evitar o tabagismo e manter um peso saudável são essenciais para manter o corpo saudável.
O rastreamento do câncer colorretal, realizado a partir de colonoscopias regulares, é outra maneira muito importante de prevenir a doença, pois pode ajudar a detectar pólipos pré-cancerígenos antes que eles se tornem cancerosos.
Esse rastreio deve ser realizado por todos os pacientes acima dos 45 anos. Caso o primeiro exame não tenha detectado nada suspeito e o paciente não tenha fatores de riscos adicionais, os exames podem ser repetidos a cada 5 a 10 anos.
Porém, caso o paciente tenha sido diagnosticado com pólipos já no primeiro exame, o intervalo para realizar novos rastreios deve ser menor.
Outra forma de fazer o rastreio do câncer colorretal é por meio dos exames de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia virtual, na qual o exame é realizado por meio da tomografia computadorizada.
Procure o COE para diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce vai aumentar muito as chances de sucesso do tratamento, mas, além disso, é importante que as pessoas desenvolvam a consciência de cuidados preventivos com a saúde.
No COE Oncologia e Doenças Autoimunes, temos um serviço de Oncologia Preventiva, que realiza avaliação de risco detalhada, com vigilância especializada e solicitação de exames complementares específicos para avaliação do câncer colorretal.
Contamos com uma equipe multiespecializada nas áreas de: clínica médica com foco em Atenção Primária, Gastroenterologia, Coloproctologia, Cirurgia Oncológica, Oncologia Clínica, Oncogenética, Cuidados Paliativos e Medicina Integrativa.
Esses profissionais auxiliam na investigação de sintomas, avaliam fatores de risco (genéticos e não genéticos), realizam diagnóstico preciso e tratamento, com o melhor suporte ao paciente e sua família.
O COE é um Centro de Oncologia e Doenças Autoimunes, que oferece um avançado e humanizado padrão de atendimento, pensado em todos os detalhes para oferecer uma experiência de qualidade e segurança única aos pacientes e familiares em um momento tão delicado de suas vidas.
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