A doença autoimune é caracterizada pela falha no funcionamento do sistema imunológico, fazendo o organismo afetar os próprios tecidos.
Em um funcionamento comum do corpo, o sistema imunológico tem a capacidade de distinguir o que é próprio do organismo do que não é, ou seja, consegue identificar antígenos estranhos, como vírus, bactérias, células cancerígenas, parasitas, entre outros, e proteger o organismo.
Na doença autoimune, o próprio sistema considera estruturas do organismo como estranhas e, consequentemente, passa a atacar a si próprio. Então, ao invés das células imunes reagirem apenas contra os agentes nocivos, reagem contra o próprio corpo, produzindo os chamados autoanticorpos, por considerar os próprios tecidos elementos estranhos.
Os tratamentos de doenças autoimunes variam de acordo com o tipo da doença e com o estágio que está. Normalmente, são doenças com condições crônicas, ou seja, é necessário acompanhar e tratar pelo resto da vida.
De um modo geral, o tratamento é realizado com imunossupressores, que são medicamentos que inibem a ação do sistema imunológico e até mesmo com medicações imunobiológicas, que são anticorpos que atuam na regulação de uma ou mais vias do sistema imune. Mas o tratamento vai depender da necessidade de cada pessoa. Isso acontece porque cada doença pode implicar complicações variadas e, portanto, diferentes terapias para garantir o bem estar.
Até o momento, a teoria mais aceita é de que o sistema imunológico, após sofrer a invasão de um agente causador de doenças, passa a criar anticorpos contra uma proteína que é muito parecida com outra que já existe em nosso corpo, com isso, o sistema pode acabar confundindo e atacando as células do próprio organismo, por achar que está combatendo o agente invasor.
Além desta teoria, existem fatores que podem aumentar o risco de desenvolver doenças autoimunes, como: