O que é?
Na esclerose múltipla (EM), o sistema imunológico confunde a bainha de mielina com um corpo estranho e a ataca, assim ocorrem danos que interrompem as mensagens elétricas que viajam pelas fibras nervosas, comprometendo a comunicação entre o cérebro e as outras partes do corpo.
A causa exata para o desenvolvimento da esclerose múltipla ainda é desconhecida, mas se acredita que se dá por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Sinais e sintomas
Quem tem esclerose múltipla pode apresentar problemas na visão (turvação, visão dupla ou até perda visual total), problemas para falar ou caminhar, dor, dormência, fadiga e problemas cognitivos (memória e pensamento), que os portadores descrevem como uma espécie de névoa cerebral.
Todas essas condições prejudicam extremamente a vida das pessoas portadoras desta doença.
Tratamento
A esclerose múltipla é uma doença crônica, ainda sem cura. Existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e reduzir a frequência das recaídas e mesmo de complicações mais graves. Porém, sem tratamento, em boa parte dos casos, os sinais e sintomas tendem a piorar significativamente.
O tratamento geralmente se concentra em acelerar a recuperação dos ataques (envolve equipe multidisciplinar com fisioterapia, nutrição, psicologia, educador físico), reduzindo novas recidivas (atividade de doença), retardando a progressão da doença e controlando os sintomas da EM. Algumas pessoas têm sintomas tão leves que nenhum tratamento é necessário, mas precisam continuar o acompanhamento regular com o neurologista.
Durante os períodos de crise, pode ser necessário o uso de corticoide (oral ou endovenosa, mesmo na forma de pulsoterapia) e plasmaférese (como se fosse uma “lavagem” do seu sangue). Para se evitar a progressão da doença, existem inúmeras terapias disponíveis no Brasil e aprovadas para uso, seja por via oral, injetável ou via endovenosa, como a exemplo do interferon e outros imunobiológicos como Ofatumumabe, Natalizumabe e o Ocrelizumabe.